Alexandre Santana
Saiba quais plantas tóxicas podem levar cães e gatos à morte
(Santana Veterinários Associados) Só quem já teve um filhote de estimação sabe o quanto é importante pensar em cada detalhe na hora de decorar a casa e evitar que os objetos acabem no estômago do bichinho. Com as plantas não é diferente. O ideal é eliminá-las ou colocá-las fora do alcance dos animais para que não ofereçam risco de intoxicação.
Algumas plantas caseiras, como comigo ninguém pode, copo de leite, antúrio, azaleia, espada de São Jorge, lírio, violeta, samambaia e a própria maconha (seja ingerida ou inalada), podem ser tóxicas para cães e gatos e, em situações mais graves, até levar à morte. O perigo é ainda maior porque, de acordo com alguns estudos, muitos animais costumam comer grama para acelerar o trânsito intestinal.
Por isso, explica a médica veterinária Carla Storino Bernardes, de 36 anos, a recomendação é deixar água sempre à vontade para o seu bichinho. "Se não tiver água, o animal pode procurar nos vasos de plantas", continua. Outra opção é buscar a ajuda de um veterinário e um vendedor especializado para escolher plantas que não sejam tóxicas.
Fique atento aos sinais
Os sintomas de intoxicação variam de acordo com o tipo de planta ingerido, o tamanho e a idade do animal, mas geralmente começam com vômitos prolongados, diarreias, convulsões, perda do controle muscular, fraqueza e alterações neurológicas.
Se detectar qualquer um destes sinais, lave a boca e os olhos do bichinho com água corrente, colete partes da planta que o animal engoliu e procure um veterinário. "O especialista deverá ser informado sobre o tipo e a quantidade de planta ingerida, horário presumido da ingestão e os sintomas observados antes da consulta", completa Carla.
Será que animais de estimação sentem mais fome no inverno?
(Veterinários Integrados da_Bahia) Com a chegada do frio, donos de cães, gatos e outros bichinhos precisam se preocupar com o bem estar de seus pets. Uma dúvida muito frequente nesta época é sobre a alimentação. Afinal, eles sentem mais fome no frio? É preciso aumentar a quantidade de alimento? A resposta é: não!
Cuidado: aumentar a quantidade de comida de deus bichos no inverno pode causar sobrepeso.
Embora algumas pessoas incrementem as refeições dos pets, alegando que eles precisam de mais calorias para manter a temperatura corporal, essa conduta está errada. Sem saber, essas pessoas estão contribuindo para um desequilíbrio alimentar, que pode levar a um quadro de sobrepeso e até mesmo à obesidade de seus animais.
Segundo a médica veterinária Keila Regina de Godoy, gerente de capacitação técnico-comercial da PremieR pet, empresa especialista em alimentos para cães e gatos, o inverno brasileiro pode ser considerado ameno e não implica em uma maior necessidade calórica para os pets.
“Principalmente se levarmos em conta que a grande maioria dos cães e gatos que têm dono vive dentro de casa e não fica exposta por longos períodos às baixas temperaturas. Além disso é comum o uso de camas, roupinhas e cobertores para proteger do frio”, explica, Keila.
A veterinária explica que o inverno brasileiro é diferente de países onde o frio é bem mais intenso e, de fato, o organismo do animal tem um gasto energético adicional para manter a temperatura corporal. “Nesses locais de inverno rigoroso, sim, os cães e gatos podem necessitar de um incremento na quantidade de alimentação para compensar as necessidades, principalmente se frequentam áreas externas à residência”, esclarece.
Portanto, vale o alerta: em país tropical como o Brasil, o inverno não é desculpa para aumentar a comida do pet. “Exceto se o animal viver ao relento em um local de frio intenso, por exemplo, um cão de pastoreio no Rio Grande do Sul”, exemplifica Keila. Em caso de dúvidas, ela orienta consultar sempre o médico veterinário antes de mudar algo na alimentação dos animais.
Por outro lado, nesses meses mais frios, é muito importante não descuidar da hidratação do seu bichionho de estimação, pois ele pode sentir menos sede e ingerir menos água. Vale, então, caprichar na oferta de água sempre limpa e fresca e evitar muita exposição a aquecedores.
Estudo: convívio com cães reduz risco de asma em crianças
(Espaço dos Mascotes) Animais são uma causa comum de alergia, mas novos dados trazem esperança para quem quer ter um bichinho
Crianças pequenas que têm um cachorro de estimação em casa têm menor probabilidade de desenvolver asma, segundo um grande estudo sueco.
Boas notícias para os pais que estão esperando um bebê e querem ter também um bichinho
Ficar exposto a um cachorro no primeiro ano de vida está ligado a uma queda de 13% no risco de desenvolver asma durante a infância. A pesquisa reuniu dados de 650 mil crianças para chegar a essa conclusão.
O estudo foi divulgado na publicação médica JAMA Pediatrics. Ele se baseia na ideia de que animais de estimação podem ajudar o sistema imunológico e evitar alergias.
Porém ainda é necessário aprofundar a pesquisa, pois os estudos mais antigos que foram analisados mostram resultados conflitantes.
Além disso, comprar um cão para uma criança que é alérgica a cachorros não é uma boa ideia, segundo os pesquisadores.
O melhor amigo do homem?
Animais são uma causa comum de alergia. Metade das crianças que têm asma são alérgicas a gatos e 40% a cães, de acordo com a ONG Allergy UK.
Os animais se lambem para se limpar. Durante este processo, células da pele cobertas de saliva, caspa e pelos soltos são eliminadas. Algumas pessoas acabam desenvolvendo alergia a esta caspa animal.
Estudo indica que animais de estimação podem ajudar o sistema imunológico e evitar alergias
Estudo indica que animais de estimação podem ajudar o sistema imunológico e evitar alergias
Foto: iStock
Mas as descobertas desse último estudo sugerem que a exposição à caspa na infância pode ser benéfica.
Crianças que cresceram com um cão em casa tinham menos chance de ter asma aos sete anos do que crianças que não tiveram esse contato.
Viver em uma fazenda em contato com muitos animais parece dar ainda mais proteção, diminuindo o risco de asma em 50%. "Nossos resultados confirmaram o 'efeito da fazenda' e também vimos que crianças que cresceram com cães tinham 15% menos asma que crianças sem cachorros", disse a cientista Tove Fall, da Universidade Uppsala, na Suécia.
Fall disse que esses resultados estão de acordo com a hipótese da higiene, segundo a qual a exposição à poeira e à sujeira melhora nossa tolerância a agentes alergênicos. "Essas informações são importantes para pais que estão esperando um bebê ou planejam ter um. Eles não precisam se preocupar em ter um cão, se quiserem."
"Mas se você tem uma criança que já é alérgica, você não deve arranjar um cachorro para tentar curar seu filho. Isso não vai funcionar e provavelmente vai agravar a alergia".
Se você vive com animais, há algumas coisas que pode fazer para diminuir os riscos de uma reação alérgica, segundo a Asthma UK:
Tente manter os animais fora de seu quarto e, quando possível, também das áreas de convívio;
Banhos regulares em gatos e cachorros podem ajudar;
Você pode tentar usar filtros de ar e um aspirador eficiente. Isso pode ser útil para pessoas com alergia a gatos, mas não há provas claras de que realmente traz benefícios;
Nenhuma raça de cães é à prova de alergias porque todos eles soltam caspa.
"Alguns estudos falaram sobre o assunto, mas não um estudo longitudinal com tantas crianças. Desse ponto de vista esse é um estudo poderoso. Ele é muito bem vindo", disse Amena Warner, da Allergy UK.
Mas a organização diz que é preciso fazer mais pesquisas na área para que isso realmente se transforme em conselhos práticos para pais de crianças pequenas.
Xixi no lugar errado? Saiba como educar seu pet sem manhas
(Mundo Veterinário PET) Quer comprar ou adotar um pet? Os filhotes realmente são uma graça, mas é fundamental você saber que, no começo, é comum estranharem a casa e cometerem alguns (ou muitos) erros até se adaptarem. “Por serem animais gregários na natureza, os cães costumam apresentar algumas dificuldades na adaptação quando comparados aos gatos, que são naturalmente mais independentes e acabam se acostumando mais rápido”, disse a consultora em zootecnia Caroline P. Serratto. Para educar os amigos de quatro patas sem criar manhas e vícios, o Terra reuniu dicas da Caroline e da adestradora e especialista em manejo comportamental de cães e gatos Priscila Felberg.
Hora de dormir
Cão
O cão sempre procura pelo seu grupo na hora de dormir, como esclareceu Priscila. Como saiu do contato com a mãe e os irmãos, pode chorar um pouco nos primeiros dias. “O ideal é levar um paninho quando for buscar o pet e passar nos outros filhotes e na mãe para pegar o cheirinho deles. Esse paninho será colocado na caminha do cachorro, para que se sinta mais confortável”, ensinou Caroline.
Se a ideia é que o cão durma sempre sozinho, antes de deixá-lo no local escolhido, fique por algum tempo com ele lá. Se ele chorar, não vá até onde está. Caso o atenda sempre, o filhote vai usar o choro como tática para mantê-lo por perto.
Gato
O gato normalmente troca a noite pelo dia, ficando muito mais ativo e brincalhão no momento em que todos desejam dormir. “Para ajudá-lo a entender a dinâmica da casa, dê atividades e brincadeiras para ele durante o dia, e evite brincar muito próximo da hora de dormir. Restringir o ambiente dele para o quarto de dormir durante a noite também pode ajudar, já que os estímulos serão menores”, recomendou Caroline. Se ele insistir em brincar, não o encoraje, tente ignorar, para que se acostume a dormir uma boa parte da noite.
A sugestão da Priscila é colocar a caminha dele em um local alto e seguro, longe de corrente de ar e de muito barulho. Mas vale ressaltar que gosta de andar pela casa e acabará escolhendo sozinho seu local favorito para dormir.
Petiscos
Cão
Os petiscos desenvolvidos especialmente para os pets podem ser de grande auxílio na adaptação na nova casa, mas nada de exageros, porque são calóricos e alguns contêm muito sódio. E, mesmo que o filhote faça cara de pidão e de coitado, não dê agrados alimentícios a todo momento, porque é uma forma de mimá-lo, o que pode causar distúrbios comportamentais.
As guloseimas devem ser utilizadas para recompensar comportamentos desejáveis nos animais, como fazer xixi e cocô no local correto e não pular nas visitas. “Filhotes muito novos não estão acostumados com petiscos, então pode-se utilizar um pouquinho de ração ou um pedaço de fruta, mas sempre procure orientação do veterinário de confiança para indicar a melhor opção”, ressaltou Caroline.
Gato
Para os gatos, também pode-se utilizar petiscos no treinamento, mas, segundo Priscila, eles preferem brincadeiras como recompensa. “O paladar felino é mais seletivo e nem sempre é fácil achar um petisco que o gato goste”, acrescentou a adestradora.
Xixi e cocô
Cão
No início, os cães, principalmente os filhotes, costumam cometer erros nesse quesito, fazendo suas necessidades em qualquer lugar. Nada de brigar, esfregar o focinho e gritar, porque ele pode entender que o errado é fazer xixi e cocô. Comece a levá-lo algumas vezes ao dia ao seu “banheiro”, a princípio, a cada quatro horas. “Fique com ele por lá um tempinho e, quando fizer a necessidade no local correto, recompense bastante, para pontuar seus acertos”, completou Caroline. Para aumentar as chances de acertos no início, cubra uma área grande com jornal ou o tapete higiênico. Diminua-a gradativamente.
Gato
Neste aspecto, normalmente os gatos possuem muita facilidade de adaptação. “É da natureza deles usar a caixinha de areia. Essa caixa de areia precisa ser do tamanho ideal e colocada em local calmo e seguro, para que o bichano possa fazer suas necessidades sem sustos”, ensinou Priscila. “O ideal é que a casa sempre possua uma caixa a mais do que o número de gatos, pois são muito asseados e não gostam de usar banheirinho sujo”, completou Caroline.
Alimentação
Resista à vontade de dar um pedaço de tudo que come para o animal. O hábito pode prejudicar sua saúde e ainda deixá-lo mimado. Rações premium, específicas para raça, tamanho e idade são as mais indicadas pelas profissionais. Não ultrapasse os limites de indicação diária de consumo, que estão descritos no pacote. “Se a opção for alimentar o pequeno com comida caseira, a sugestão é consultar um médico veterinário nutricionista para auxiliar no cardápio”, comentou Priscila.
Cão
De preferência, o filhote deve ser alimentado no mínimo três vezes ao dia, com porções pequenas, como informou a adestradora Priscila.
Gato
Recomenda-se deixar a ração à vontade para o gato, disposta longe da água, da cama ou da caixinha de areia, segundo Priscila. Sempre prefira um local alto e seguro.
Destruição
Cão
Os filhotes podem ser bem destrutivos, especialmente no período de troca de dentes, quando roer é muito prazeroso. Para preservar sua casa, aposte em brinquedos próprios para animais espalhados pelos ambientes. “Recomendo mordedores bem duráveis e outros brinquedos difíceis de destruir, mas que o cachorro demonstre interesse em brincar, mesmo quando sozinho”, comentou Caroline. Brinque com esses objetos para torná-los mais interessantes ao amigo de quatro patas.
Gato
O problema dos gatos são as unhas, que podem destruir móveis, cortinas, almofadas. Aposte em arranhadores, bolinhas e fitas para simular a situação de caça.
Broncas
Seu pet fez algo errado? Bronca ou tapinha resolve? “Hoje em dia, a utilização de ferramentas de bronca está em desuso. Procure no mercado ferramentas educacionais, como guias de treinamento, brinquedos de quebra-cabeça e de caça e até mesmo os petiscos, o que é muito mais produtivo. Educar e recompensar o filhote, de ambas as espécies, quando agem de forma agradável, resultam em um animal seguro e feliz. Um saldo positivo perante a perspectiva de ter em casa um animal medroso e acuado devido ao uso inapropriado de broncas”, recomendou Priscila.
Se o pet desenvolveu algum problema de comportamento, como roer móveis, morder visitas, latir demais, o ideal é entender mais sobre o motivo daquele comportamento para tratar a causa, como explicou Caroline, que recomenda buscar o auxílio de um adestrador para que a família não se torne “refém” de um hábito ruim.
Animal adulto
Adotar um animal adulto pode ser uma boa saída para quem não tem tempo de treinar um filhote, já que é possível observar o comportamento dele de maneira mais precisa antes de levá-lo para casa, uma vez que sua personalidade já está formada, como ressaltou Caroline. É possível que algumas dificuldades de adaptação ocorram, mas de forma bem mais suave, desde que no momento da escolha do animal já se leve em consideração a casa e a rotina da família, facilitando muito a adaptação.
“Filhotes requerem mais atenção, pela própria natureza. São mais curiosos, peraltas e ainda precisam aprender tudo. Animais já adultos, geralmente são menos trabalhosos e bastante agradecidos pela oportunidade que estão recebendo de ter um novo lar e um novo grupo”, completou Priscila.
Grau de inteligência dos cães Grau de inteligência dos cães
Ponto a Ponto Ideias
Cães de focinho curto têm cada vez mais males específicos
(Clínica Veterinária de_Cajazeiras) Os cachorros da raça pug são uma fofura e todos gostam de ver fotos deles no Instagram. Uma breve busca pela hashtag #pugs tem mais de 7 de milhões de postagens. Apesar de lindos, os pugs tem sofrido com graves problemas de saúde e deconfortos, segundo veterinários. As informações são do jornal inglês 'Telegraph'. Cães braquicéfalos, que possuem focinhos mais curtos, sofrem de problemas de respiração devido a abertura estreita do nariz para entrada de ar (chamada de estenose das narinas). Isso causa o ronco comum de raças como o pug ou o buldogue.
Outra característica comum do pug são as dobras na pele, que podem facilitar o acesso de bactérias, causando infecções.Problemas oculares também podem prejudicar cães braquicéfalos. A órbita ocular deles são mais saltados que de outras raças, dando-lhe menos proteção contra arranhões e infecções. Uma batida muito forte na cabeça deles pode fazer com que um olho saia da óbrita, exigindo assim uma cirurgia.Mais sossegados e menos atléticos que outras raças, os pugs chamam a atenção de pessoas que desejam ter um pet como um companheiro pro dia-a-dia, porém ter um braquicéfalo exige diversos cuidados.
Terra